O que traz felicidade para você?
31 mar 2017
Grande parte da população já compartilha a noção de que, uma vez satisfeitas as necessidades básicas, a busca da felicidade implica em tomar o caminho da sustentabilidade e não o do consumismo.
Nos anos 70, o Butão, pequeno país asiático, criou a métrica da Felicidade Interna Bruta (FIB) para avaliar o desenvolvimento da nação. Qualidade de vida, preservação do meio ambiente e vitalidade comunitária são consideradas nesse índice, que prioriza o bem-estar humano em relação ao sucesso financeiro. Em 2012, em reunião das Nações Unidas, o FIB entrou em pauta e serviu de inspiração para criar o Dia Internacional da Felicidade, para ser celebrado no dia 20 de março. A ONU pretende assim chamar atenção para a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.
Mas o que é felicidade? Na pesquisa Rumo à Sociedade do Bem-estar (http://bit.ly/Pesquisa2012), o Instituto Akatu também perguntou a vários consumidores o que eles consideram ser felicidade. A resposta, para dois terços dos entrevistados, foi estar saudável e/ou ter sua família saudável. Conviver bem com a família e os amigos também foi apontado com fator de felicidade para 60% do público que respondeu à pesquisa. Apenas três em cada 10 brasileiros indicaram a tranquilidade financeira em suas respostas.
Esses números mostram que grande parte da sociedade brasileira já compartilha a noção de que, uma vez satisfeitas as necessidades básicas, a busca da felicidade implica em tomar o caminho da sustentabilidade e não o do consumismo.
Por mais que a atual sociedade em que vivemos nos faça acreditar, por meio das propagandas e outras ferramentas, que somos felizes na medida em que compramos, o consumo exagerado traz altos custos sociais e ambientais. Hoje, a humanidade já consome 60% mais recursos naturais renováveis do que o planeta é capaz de regenerar. Isso acontece quando apenas 12% da população mundial, que vive na América do Norte e Europa Ocidental, representam 60% do consumo, enquanto os 33% que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana representam somente 3,2% do consumo mundial, segundo a Worldwatch Institute.
Se todo o mundo consumisse como os habitantes mais ricos como a população de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Austrália e Emirados Árabes, por exemplo, seriam necessários cerca de cinco planetas para suprir esse consumo. Isso significa excessos no uso de água, energia e nas produções agrícola e industrial; poluição de solo, ar e água; lixo, óleos diversos, esgotos domésticos e industriais jogados em mares, rios e oceanos. Mais: o excesso no consumo gera montanhas de computadores, teclados, monitores, telefones celulares, pilhas e baterias descartados.
Consumir é preciso, pois não há vida sem consumo. Mas é necessário consumir de uma forma diferente, de uma maneira mais consciente buscando melhores impactos, incluindo aqueles sobre nós mesmos. Um desses caminhos é o das experiências que valorizem as emoções, que trará uma satisfação mais durável do que o consumo de bens, dos quais deriva uma satisfação apenas momentânea. Experiências rendem lembranças e laços que duram por toda a vida. Se isso parece óbvio, é porque provavelmente você, leitor, já andou um bom caminho na direção de um estilo de vida mais sustentável e de um consumo mais consciente.
FONTE: Instituto Akatu e site www.akatu.org.br.
Galeria de fotos
Buscar no Blog
Categorias
Arquivos
- outubro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- janeiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- abril 2023
- março 2023
- fevereiro 2023
- janeiro 2023
- dezembro 2022
- novembro 2022
- outubro 2022
- setembro 2022
- agosto 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- abril 2022
- março 2022
- fevereiro 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- dezembro 2020
- novembro 2020
- outubro 2020
- setembro 2020
- junho 2020
- maio 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018
- março 2018
- fevereiro 2018
- janeiro 2018
- dezembro 2017
- novembro 2017
- outubro 2017
- setembro 2017
- agosto 2017
- julho 2017
- junho 2017
- maio 2017
- abril 2017
- março 2017
- fevereiro 2017
- dezembro 2016
- novembro 2016
- outubro 2016
- setembro 2016
- agosto 2016
- julho 2016
- junho 2016
- maio 2016
- abril 2016
- março 2016
- fevereiro 2016
- janeiro 2016
- dezembro 2015
- novembro 2015
- outubro 2015
- setembro 2015
- agosto 2015
- julho 2015
- junho 2015
- maio 2015
- abril 2015
- março 2015
- fevereiro 2015
- janeiro 2015
- dezembro 2014
- novembro 2014
- outubro 2014
- setembro 2014
- agosto 2014
- julho 2014
- junho 2014
- maio 2014
- abril 2014
- março 2014
- fevereiro 2014
- janeiro 2014
- dezembro 2013
- novembro 2013
- outubro 2013
- setembro 2013
- agosto 2013
- julho 2013
- junho 2013
- maio 2013
- abril 2013
- março 2013
- fevereiro 2013
- janeiro 2013
- dezembro 2012
- novembro 2012
- outubro 2012
- setembro 2012
- agosto 2012
- julho 2012